segunda-feira, 23 de julho de 2012

FIQUE DE OLHO: DEFIANCE

Nova produção de Rockne S. O’Bannon promete agradar fãs de ficção científica.

Parece que foi ontem que li pela primeira vez sobre "Farscape" na finada revista Sci-fi News. O seriado, uma produção australiana, surgiu timidamente mas tornou-se um grande sucesso da noite para o dia (e futuramente ganhará um post aqui). Recentemente, Rockne S. O’Bannon, o criador da série, voltou a virar notícia com o anúncio de sua mais recente produção: Defiance. Por ser fã de Farscape, devo confessar que expectativas começaram a surgir!

A série, que deverá estrear só em abril de 2013, narra os acontecimentos 30 anos após uma guerra travada entre terráqueos e os Votans, uma raça alienígena que, desde a destruição de seu planeta natal, procura por outro para habitar. A guerra não teve vencedores e ambas espécies decidem (tentar) viver em harmonia.

Inicialmente, a série terá 13 episódios em sua 1ª temporada e deverá ser uma mistura de Terra - Conflito Final e V

As fotos divulgadas mostram um cuidadoso trabalho visual. Confira aqui o primeiro trailer teaser da série, exibido na Comic-Con 2012.

sábado, 21 de julho de 2012

MULHER-MARAVILHA: É POSSÍVEL

Animação da DC mostra que é possível, sim, um longa metragem da heroína amazona.

Se todo mundo achava inviável, eu não sei, mas eu sempre torcia o nariz quando ouvia falar sobre a produção de um possível longa metragem baseado nas aventuras da Mulher-Maravilha. Convenhamos: uma heroína que combate o crime de maiô? Um avião invisível? Esses aspectos podem funcionar nas HQ's mas nas telonas ficaria tudo muito brega!

Recentemente assisti ao longa de animação da DC Comics Wonder Woman. O projeto em si - DC Universe Animated Original Movies, veja a lista completa de títulos na wikipedia - já merece destaque (e um post próprio) por levar às telas, mesmo que só às da TV, as aventuras de heróis como Superman, Lanterna Verde, Liga da Justiça e etc como nós gostaríamos de ver nos cinemas. E o excelente tratamento dado à princesa de Themyscira me fez derrubar alguns preconceitos em relação ao aguardado-de-longa-data filme da heroína.

Primeiramente vamos esquecer nomes como Madonna, Beyoncé e Megan Fox que já foram cogitados para interpretar a heroína. Na verdade, toda e qualquer jovem atriz que já fez sucesso chegou a fazer parte da lista de rumores sobre quem interpretaria a princesa guerreira. Entretanto, creio que o sucesso do filme estaria mais em sua produção/roteiro e que um nome desconhecido seria a melhor opção. Quem assistiu à animação citada acima com certeza imaginou que a batalha "espartana" da primeira cena funcionaria muito bem no cinema. Então, assim como Thor, a primeira aventura de Diana nas telonas deveria focar em suas origens e em sua relação com a mitologia grega, revelando uma história mais relacionada aos deuses e seus monstros do que a inimigos do "mundo real".

Cenas do longa de animação Wonder Woman, de 2009, mostrando que
a heroína pode originar ótimas sequências de ação.

O traje da heroína continuaria sendo um problema. O tradicional "maiô" não funciona de forma alguma! É o clássico, os fãs mais radicais enlouqueceriam com a mudança, mas ele deve ser abandonado. E os produtores da já cancelada série da Warner perceberam isso: colocaram uma calça na heroína. Não ajudou e ainda parecia uma fantasia. Em minha opinião, o problema está nas cores: muito vivas, muito berrantes. Ao assumir tons voltados para o marrom, ao estilo das roupas de soldados gregos e espartanos, creio que a Mulher-Maravilha poderia ser levada mais à sério. De repente, algo similar às roupas da Xena.

Da esquerda para a direita: Lynda Carter, com o "maiô" tradicional da heroína na produção dos anos 70.  Adrianne Palicki, no piloto da Warner de 2011: agora vestindo calças, mas com a mesma aparência de fantasia. Lucy Lawless, como Xena: estilo de traje mais guerreiro e menos colorido
Finalmente, os mais fanáticos deveriam abandonar duas outras características da heroína: o tal jato invisível  - que, ao meu ver, não deveria existir em mídia alguma - e o laço da verdade, cuja maior função é remeter à fantasia masculina de ser amarrado por uma beldade.

Produtores hollywoodianos, leram esse post? É só fazer certinho e logo, logo podemos começar a pensar no filme da Liga (que funcionará melhor depois que todos seus membros - ou a maioria deles - já tiver tido sua experiência solo nos cinemas, a exemplo de "Os Vingadores" da Marvel).

domingo, 15 de julho de 2012

DC COMICS DO ZERO

Editora norte-americana reinicia sua linha de quadrinhos. Mais uma vez.


Para quem não sabe, a DC Comics é uma das maiores editoras de quadrinhos dos EUA. Concorrente direta da Marvel Comics, ela é a responsável pela publicação de heróis como Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde, Flash e etc e por muito tempo esteve em segundo lugar nas vendas de histórias em quadrinhos na terra do Tio Sam, logo atrás da toda poderosa Marvel.

Agora imagine uma editora que publica títulos como Superman há mais de 70 anos. A mistura de centenas de histórias e muitos (muitos, mesmo!) escritores diferentes faz com que fique extremamente difícil manter todos os detalhes em total acordo. Por isso e principalmente para alavancar suas vendas e deixar as histórias mais acessíveis para as novas gerações de leitores, a DC Comics decidiu reiniciar tudo: histórias, origens, encontros etc. Não é exatamente a primeira vez que a editora toma essa iniciativa. Os denautas (fãs da DC) de longa data já viram isso acontecer após "Crise Nas Infinitas Terras", "Zero Hora", "Crise Infinita"... Basicamente, cria-se uma mega saga onde muitos heróis e vilões morrem e logo em seguida eles zeram tudo. Mas o que fazer com as histórias já lançadas? Inicialmente, devemos simplesmente esquecê-las. Porém, podemos esperar que a editora volte atrás e nos revele que elas ocorreram, sim, mas em um universo paralelo. 

Dessa vez, a saga que zerou tudo foi "Flashpoint", chamada no Brasil de "Ponto de Ignição". Nela, o personagem Flash (Barry Allen) viaja no tempo para impedir que o Flash Reverso cometa um crime que afeta Barry de forma pessoal. No entanto, nessa viagem temporal o herói acaba criando uma realidade alternativa na qual os heróis que conhecemos são bem diferentes de suas "cópias originais". Após as cinco edições de "Ponto de Ignição", a DC começa tudo de novo, com uma janela de cinco anos cronológicos, o que significa que Batman, Superman e cia estão na ativa há apenas cinco anos. A editora lança os "Novos 52", cinquenta e duas novas séries que devem contar o início de todos os heróis da editora.



SUPERMAN Nº1
Inicialmente o carro forte da editora lá em sua Era de Ouro, em seu novo número 1 vemos um Clark Kent em início de carreira. O personagem ainda é jovem e inexperiente (lembrando muito o Superboy) e ainda não domina todos os seus poderes plenamente. O Homem de Aço também vem com um visual mais despojado: uma camiseta com o famoso símbolo, uma capa vermelha, jeans e sapato. Nada daquela sunga vermelha por cima da calça e nada de Lois Lane também. Okay, ela faz sua aparição, mas ainda teremos um longo caminho até o casamento. O herói também abandona aquela imagem de bom moço ao mostrar um certo desrespeito com as leis e não hesitar em causar medo com seus poderes. Infelizmente, com esse reboot, devemos fingir que excelentes histórias, como "A Morte do Super-Homem", nunca existiram. Nessa primeira edição ainda temos a Supergirl se descobrindo como heroína (e vamos dar vivas por não existir o tal casamento com Luthor!).


BATMAN Nº1 & A SOMBRA DO BATMAN Nº1 
O universo de Batman foi o que menos sofreu alterações com o reboot da editora. A dupla dinâmica que continua em operação é aquela que estava em atividade antes de "Ponto de Ignição": Bruce Wayne como Batman e Damian (filho de Bruce com Thalia Al Ghul) como Robin. Os três "Robins" anteriores não são ignorados aqui: Dick Grayson, Jason Todd e Tim Drake existiram. Apesar da tentativa de deixar o herói mais jovens e modernos, Bruce Wayne continua com sua atitude ranzinza. Mas esse é o charme do personagem, certo? Vale notar a influência dos filmes mais recentes nas novas histórias: o uniforme do Batman é uma armadura muito semelhante àquela usada pelo herói nas telonas e o Coringa apresenta uma personalidade mais insana, assim como uma maquiagem similar a do personagem interpretado por Heath Ledger.


LIGA DA JUSTIÇA Nº1
Na primeira edição, apesar da capa enganosa que nos mostra toda a equipe, temos o encontro de Batman e Lanterna Verde. E esse realmente é o primeiro encontro. O Lanterna que temos aqui é Hal Jordan (esqueceremos a fase Parallax), mas sua personalidade se assemelha mais a de Kyle Rayner. Nessa primeira história, Batman e Lanterna trabalham juntos (na medida do possível) na investigação de uma possível ameaça alienígena - o que os leva a procurar o kryptoniano, afinal, ele também é um alienígena e deve ter algo a ver com o que está acontecendo. Superman aparece aqui com um uniforme mais elaborado: uma mistura de seu uniforme clássico com armadura. Também vemos Victor Stone, o futuro Ciborgue, ainda sem sua futura transformação. Aparentemente, o herói não passará pelos Novos Titãs nesse universo reformulado.


UNIVERSO DC Nº1

Revista de 156 páginas que traz aventuras de vários heróis da editora: Aquaman, Gavião Negro, Nuclear, Senhor Incrível, Mulher Maravilha e outros. Todos se apresentam mais jovens, sem sequelas de histórias anteriores (muitos sentirão falta do gancho de Aquaman e de sua personalidade mais agressiva) e as histórias prometem agradar tanto os leitores antigos quanto os novos.





 LANTERNA VERDE Nº1 

O heróis que mais divide opiniões dos leitores - alguns amam os lanternas, outros odeiam - segue com sua publicação mensal no Brasil. Aqui, continuamos com Hal Jordan como o lanterna responsável pela Terra, mas também temos histórias de Guy Gardner e John Steward. Em edições já publicadas nos EUA, foi Alan Scott, um dos primeiros lanternas, que chamou mais a atenção nesse reboot ao sair do armário e assumir sua homossexualidade nesse universo repaginado da DC.





E, apesar dos Novos 52 estarem chegando no Brasil só agora (na verdade, as edições número 1 foram publicadas em junho), nos EUA o sucesso foi garantido. Com as cinco primeiras edições, a DC Comics ultrapassou a toda poderosa Marvel nas vendas e deu novo pique aos heróis da editora. O sucesso de "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge" nos cinemas certamente contribuirá para as vendas da editora. Só nos resta esperar que eles finalmente acertem a mão com o novo filme do Superman e, quem sabe, poderemos ter uma aventura da Liga da Justiça que possa rivalizar com "Os Vingadores". É esperar para ver o rumo da DC Comics com essa audaciosa estratégia!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A VOLTA DO AMIGO DA VIZINHANÇA AO CINEMA

Apenas cinco anos após o término de sua primeira trilogia nos cinemas, Peter Parker retorna às telonas em um filme mais maduro e sombrio.

Criado no início da década de 60 por Stan Lee e Steve Ditko, o Homem-Aranha é um dos maiores sucessos editoriais das histórias em quadrinhos desde que lançou sua teia pela primeira vez. Em um contexto onde os heróis são exemplos de moral e dignidade, tanto escondidos sob seus uniformes como em suas vidas privadas, o Aracnídeo chamou a atenção por mostrar, pela primeira vez, um mocinho que usava seus poderes para ganhar dinheiro: ele tira fotos de seu dia a dia no combate ao crime e vende para o Clarim Diário. Mas ele não é esse mercenário já que seu objetivo é ajudar sua idosa tia viúva a pagar suas contas e comprar remédios. O herói também tem que enfrentar os problemas comuns como desemprego, problemas financeiros, um chefe autoritário e garotas (ou a falta delas). Essas características, aliadas a uma personalidade introspectiva e uma vida solitária (Hello, nerds!), o aproximaram mais de seus leitores e fizeram com que o Homem-Aranha, apesar de saltar entre prédios e lutar contra inimigos bizarros, se tornasse o mais humano dos super-heróis.





GWEN STACY
A maior diferença entre a primeira trilogia cinematográfica de Peter Parker é seu interesse romance: nas HQ's, o grande amor do Homem-Aranha é a loira Gwen Stacy, sua namorada desde a faculdade e que morre tragicamente pelas mãos do Duende Verde. A morte de sua namorada trouxa um grande impacto psicológico para as histórias do personagem. 



O UNIFORME NEGRO
Muitos heróis ganham um novo visual com o objetivo de dar um up em suas vendas. Em uma mega aventura envolvendo vários personagens do universo Marvel, o Homem-Aranha teria seu uniforme "consertado" por uma máquina em outro planeta. O resultado foi uma vestimenta negra com uma aranha branca no peito. Além do visual super cool e mais "sério", a roupa ainda aprimorava seus sentidos aranha, produzia sua própria teia, aumentava a força do herói e reagia de acordo com a vontade de seu dono: apenas com o pensamento, o uniforme saia de seu corpo, abria espaço na máscara para sua boca e tomava outras formas. O lado negativo é que esse uniforme produzia uma quantidade muito alta de adrenalina, desgastando mais seu usuário e tornando-o mais agressivo. Peter Parker descobre então que seu uniforme é, na verdade, uma forma de vida alienígena que está em uma relação simbiótica com ele. Após muita luta, ele se livra do uniforme que acaba se apropriando de outro repórter e temos então o (odiado por muitos e amado por outros) vilão Venom. 




A SAGA DO CLONE
A mais polêmica saga do Amigo da Vizinhança. Ainda na época da faculdade, Peter tem uma amostra de seu DNA retirada para fins acadêmicos. No entanto, o vilão Chacal acaba utilizando essas amostras para criar clones do herói e brincar com sua psique (e a dos leitores). No decorrer das histórias, a questão sobre quem é o verdadeiro e quem é o clone é constantemente trazida à tona e o arco de histórias se torna um tanto quanto cansativo. Em 2009, a Marvel anunciou planos de reaver a saga, publicando-a com o final planejado e sem as intermináveis reviravoltas que desagradou tantos fãs.




No novo filme, Peter Parker é abandonado pelos pais e passa a morar com seus tios. Durante sua busca por mais informações sobre sua origem, ele encontra uma pasta com documentos relacionados aos  laboratórios OsCorp, onde, em uma de suas visitas, é picado por uma aranha que lhe dá os famosos poderes. Na nova produção, que conta a história do personagem desde o zero, Gwen Stacy está de volta como a namorada de Peter Parker e o vilão é o excelente Lagarto. Uma nova visão, que deve ser assistida sem comparações à "trilogia original" e que promete reviver a franquia do Aracnídeo nos cinemas. Vamos conferir!

domingo, 1 de julho de 2012

JULHO É O MÊS DO MORCEGO

Com a eminente estreia de "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge", vamos discutir o que se esperar do filme e rever os momentos mais importantes do milionário encapuzado.


2012 tem sido um excelente ano para os filmes de heróis baseados em HQ's. "Os Vingadores" chegou fazendo muito barulho e levou milhares de espectadores aos cinemas. Os trailers do novo filme do Homem Aranha estão instigando muitos fãs do aracnídeo (tanto os fãs dos quadrinhos quanto os fãs da trilogia cinematográfica - e embora eu ache muito cedo para recomeçar as aventuras de Peter Parker no cinema, isso é assunto para outro post). Mas só uma produção irá levar o título de filme de herói do ano e o mês de julho marca sua chegada: "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge".

É verdade que a nova trilogia do Morcego teve um início modesto com "Batman Begins", mas quando o segundo filme foi lançado, a expectativa para a franquia foi para às nuvens: tivemos um dos melhores vilões do cinema, uma trama amarrada e cenas de ação de tirar o fôlego. Agora, Christopher Nolan, diretor e um dos roteiristas da obra, parece ter trabalhado minuciosamente para fazer com que o "final épico da lenda do Cavaleiros das Trevas" - como tem anunciado em seus trailers - leve o herói para um outro nível.

Oito anos após assumir a culpa pela morte de Duas Caras (eventos finais de "O Cavaleiro das Trevas"), Batman ainda é considerado o inimigo número um de Gotham. Porém, com a cada vez mais poderosa influência do líder terrorista Bane, o herói ressurge para salvar da total destruição a cidade que o abandonou. É curioso o fato de Nolan ter escolhido Bane para essa aventura final uma vez que o personagem, nos quadrinhos, não é muito querido pelos fãs. Nos anos 90, era moda "matar" o herói para alavancar suas vendas. Foi assim com Superman, que sucumbiu perante Apokalypse (um monstro musculoso que só grunhia e destruía  tudo a sua frente), e foi assim com Bruce Wayne, que teve sua coluna quebrada por Bane (um supersoldado musculoso que só... err... grunhia e destruía tudo à sua frente). O personagem fora inimigo do Batman no vergonhoso "Batman e Robin" mas agora volta repaginado e, como principal diferença, dono de suas próprias ações. Promete, embora sem o mesmo carisma de vilões como Coringa, Duas-Caras e Pinguim.

Outra grande expectativa do filme é a (não tão) misteriosa personagem Selina Kyle, a Mulher-Gato. O charme principal da personagem sempre foi seu papel dúbio:  ladra de jóias cujo maior objetivo é ficar rica mas não má o suficiente para matar centenas e querer destruir a cidade toda. Já vimos a personagem duas vezes no cinema: no inesquecível papel de Michelle Pfeiffer (cujo cabelo loiro, totalmente diferente da personagem original, passou despercebido em meio a tanto sex appeal) e na interpretação da oscarizada Halle Berry - se bem que, ao ver o filme, fica difícil acreditar que uma atriz que já recebeu a estatueta tenha aceitado aquele papel(ão). Mas por que "não tão" misteriosa? Simplesmente porque contra tudo que todos os fãs acreditam, a Mulher-Gato não terá um uniforme!  Ainda especula-se se tudo o que veremos será Anne Hathaway com roupas pretas em cenas de ação, sem a clássica máscara e suas orelhas felinas (e o rabo? Não vamos esquecer o rabo!)

Nomes de personagens importantes na mitologia do herói como Ra's Al Ghul e sua filha Talia estão creditados como personagens do novo filme. Resta saber como eles, assim como a Mulher-Gato, colaboram com a trama e o confronto entre Bane e a Batman.

Porém, o mais comentado sobre o desfecho das aventuras do Cavaleiro das Trevas é, justamente, o final do filme. Supostamente, Nolan não teria usado um script para a sequência de encerramento do terceiro filme da saga: ele simplesmente teria sentado com os atores e explicado o que aconteceria. Sem nada escrito, sem scripts, tudo pela confidencialidade. Resta a dúvida: o que seria tão extraordinário que não merecia o risco de ser escrito?

Vamos relembrar os melhores momentos de um dos heróis mais populares da DC Comics.

BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS
Obra definitiva do herói (e sem  conexões com o filme homônimo), escrita por Frank Miller e lançada no final dos anos 80. Há dez ano o governo norte-americano proibiu o vigilantismo: encapuzados não podem mais sair às ruas agindo como autoridades. Todos eles foram forçados à aposentadoria. Bruce Wayne está com 55 anos e aposentado. No entanto, a crescente onda de crimes em Gotham o deixa desconfortável e o milionário decide que é hora de vestir o capuz do homem morcego mais uma vez. Seus problemas: uma jovem obcecada com o Batman que decide ser o novo Robin, a volta de seu pior inimigo, uma perigosa gangue de jovens em ascensão e a arma secreta do governo contra os ex-heróis rebeldes: o Superman. A obra de Frank Miller é uma das história de HQ's mais premiadas de todos os tempos. Imperdível.




BATMAN - O RETORNO
Filme de Tim Burton de 1992, inovou por trazer dois vilões presentes em uma mesma obra (fórmula que funcionou muito bem nessa produção mas que foi mal utilizada por Joel Schumacher em duas produções subsequentes). Personagens caricatos e um clima gótico típico de Burton fizeram com que essa sequência superasse o anterior (Batman, de 1989) e deixou muito marmanjo sonhando com o retorno da Mulher-Gato. 





BATMAN - THE ANIMATED SERIES
Série animada de 1992 que deu origem ao universo DC nas telinhas - a partir do sucesso dessa primeira produção, a Warner abriu as portas para Superman, Liga da Justiça, Lanterna Verde etc. Vencedora de dois prêmios Emmy, a produção inovou por homenagear personagens de séries e filmes anteriores do herói (a aparência dos personagens eram similares a dos atores e muitos deles emprestaram suas vozes para a dublagem) mas o grande atrativo do desenho foi fazê-lo voltado para o público adulto, tornando-o cada vez mais sombrio a ponto de aparecem armas de fogo de verdade (até então, os desenhos insistiam em fantasiosas armas de laser para destonar da violência real).



BATMAN - ARKHAM CITY
Premiado jogo para Playstation e PC, escrito por Paul Dini, veterano escritor das histórias do morcego. Após um atentado ao gabinete do prefeito, o Coringa é capturado e levado por Batman ao Asilo Arkham - instituição mental da cidade de Gotham - justamente no dia que outros arqui-inimigos do herói estão sendo transmitidos para a mesma instituição. Em um ataque de Arlequina (amante e comparsa do Coringa), os guardas são rendidos e Batman fica preso com seus piores inimigos. O jogo rendeu uma continuação, Arkham City.